Um estudo publicado na revista eLife pelos biólogos Vincent Lynch, da University of Buffalo, e Juan Manuel Vázquez, da University of California, Berkeley, mostrou que os elefantes possuem um grande arsenal do gene supressor de tumor e, a evolução desta habilidade de suprimir tumores contribuiu para o desenvolvimento de seus grandes corpos.
TP53, um gene encontrado em todos os animais, codifica a proteína p53, um supressor de tumor, que impede a divisão de células com DNA danificado. Ao contrário dos humanos, que têm apenas uma cópia do TP53, os elefantes têm 20. Com um número maior de TP53, os genes melhoram a resposta ao dano no DNA, dando aos elefantes uma vantagem clara: eles podem reparar células danificadas ou 'matar' células irreparáveis com mais eficiência.
"Ao determinar o quão grande e longevas evoluíram as melhores maneiras de suprimir o câncer, podemos aprender algo novo sobre como a evolução funciona e, com sorte, encontrar maneiras de usar esse conhecimento para inspirar novos tratamentos contra o câncer", diz Vazquez.
Fonte: https://elifesciences.org/articles/65041
#RevistaBioika #Evolução #Elefantes #Cáncer #Pesquisa #Ciência
TP53, um gene encontrado em todos os animais, codifica a proteína p53, um supressor de tumor, que impede a divisão de células com DNA danificado. Ao contrário dos humanos, que têm apenas uma cópia do TP53, os elefantes têm 20. Com um número maior de TP53, os genes melhoram a resposta ao dano no DNA, dando aos elefantes uma vantagem clara: eles podem reparar células danificadas ou 'matar' células irreparáveis com mais eficiência.
"Ao determinar o quão grande e longevas evoluíram as melhores maneiras de suprimir o câncer, podemos aprender algo novo sobre como a evolução funciona e, com sorte, encontrar maneiras de usar esse conhecimento para inspirar novos tratamentos contra o câncer", diz Vazquez.
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