🔥A extinção da megafauna há cerca de 10 mil anos na América do Sul não significou apenas a perda de diversas espécies animais icônicas 🦣, mas também a ruptura de antigas alianças ecológicas. ⚡🌱
🌰 Uma parte significativa dos grandes animais que foram extintos entre o Pleistoceno e o Holoceno era composta por importantes dispersores de sementes de árvores com frutos grandes e carnosos, como o pequi, a araucária e a palmeira-do-chile🌴. Essas extinções são frequentemente atribuídas, ao menos em parte, à ação humana. 👣
🔬 Um novo estudo liderado por cientistas da Universidade de O’Higgins, no Chile, demonstrou pela primeira vez, com base em fósseis, que os mastodontes consumiam frutos grandes com frequência e contribuíam ativamente para a regeneração florestal. 🌳
🕳️ A ausência desses grandes herbívoros deixou uma lacuna que nenhuma espécie atual conseguiu preencher. Em regiões como o centro do Chile, onde não há mais animais capazes de exercer essa função, até 40% das plantas que dependiam desses dispersores estão hoje ameaçadas de extinção.⚠️
🤔Entender nosso papel na extinção dessas espécies e reconhecer seus efeitos no presente são passos fundamentais para avaliar nossas responsabilidades diante da atual crise de biodiversidade.💔
🛡️Entre os desafios contemporâneos estão os esforços de conservação das espécies animais que ainda hoje atuam como “plantadoras de florestas” — peças-chave no combate às mudanças climáticas. 🌡️
🧭 Entender o que perdemos é o primeiro passo para preservar o que ainda podemos salvar. 💚
🤔Sugestões de leitura:
González-Guarda, E., et al. (2025). Fossil evidence of proboscidean frugivory and its lasting impact on South American ecosystems. Nature Ecology & Evolution. https://doi.org/10.1038/s41559-025-02713-8
Sandom, C., et al. (2014). Global late Quaternary megafauna extinctions linked to humans, not climate change. Proceedings of the Royal Society B. https://doi.org/10.1098/rspb.2013.3254
Galetti, M., et al. (2018). Ecological and evolutionary legacy of megafauna extinctions. Biological Reviews. https://doi.org/10.1111/brv.12374
Lorenzen, E. D., et al. (2011). Species-specific responses of Late Quaternary megafauna to climate and humans. Nature. https://doi.org/10.1038/nature10574
🌰 Uma parte significativa dos grandes animais que foram extintos entre o Pleistoceno e o Holoceno era composta por importantes dispersores de sementes de árvores com frutos grandes e carnosos, como o pequi, a araucária e a palmeira-do-chile🌴. Essas extinções são frequentemente atribuídas, ao menos em parte, à ação humana. 👣
🔬 Um novo estudo liderado por cientistas da Universidade de O’Higgins, no Chile, demonstrou pela primeira vez, com base em fósseis, que os mastodontes consumiam frutos grandes com frequência e contribuíam ativamente para a regeneração florestal. 🌳
🕳️ A ausência desses grandes herbívoros deixou uma lacuna que nenhuma espécie atual conseguiu preencher. Em regiões como o centro do Chile, onde não há mais animais capazes de exercer essa função, até 40% das plantas que dependiam desses dispersores estão hoje ameaçadas de extinção.⚠️
🤔Entender nosso papel na extinção dessas espécies e reconhecer seus efeitos no presente são passos fundamentais para avaliar nossas responsabilidades diante da atual crise de biodiversidade.💔
🛡️Entre os desafios contemporâneos estão os esforços de conservação das espécies animais que ainda hoje atuam como “plantadoras de florestas” — peças-chave no combate às mudanças climáticas. 🌡️
🧭 Entender o que perdemos é o primeiro passo para preservar o que ainda podemos salvar. 💚
🤔Sugestões de leitura:
González-Guarda, E., et al. (2025). Fossil evidence of proboscidean frugivory and its lasting impact on South American ecosystems. Nature Ecology & Evolution. https://doi.org/10.1038/s41559-025-02713-8
Sandom, C., et al. (2014). Global late Quaternary megafauna extinctions linked to humans, not climate change. Proceedings of the Royal Society B. https://doi.org/10.1098/rspb.2013.3254
Galetti, M., et al. (2018). Ecological and evolutionary legacy of megafauna extinctions. Biological Reviews. https://doi.org/10.1111/brv.12374
Lorenzen, E. D., et al. (2011). Species-specific responses of Late Quaternary megafauna to climate and humans. Nature. https://doi.org/10.1038/nature10574