⚡Mesmo cercadas por fazendas e ameaças, duas áreas protegidas no sul da Amazônia — os parques estaduais do Cristalino e do Xingu, em Mato Grosso— mostram que ainda é possível conservar a vida selvagem em meio ao avanço do desmatamento. 🌿

📸 Em um esforço de monitoramento com armadilhas fotográficas, pesquisadores registraram mais de 30 espécies de mamíferos de médio e grande porte em cada parque, incluindo onças, antas e tamanduás. Os dois parques ainda mantêm 11 espécies ameaçadas de mamíferos em cada área! 🐾

⚠️ No entanto, uma ausência chama atenção: os queixadas (Tayassu pecari), importantes engenheiros ecológicos da floresta, estão praticamente desaparecidos nas duas áreas. Esses animais vivem em grandes bandos e desempenham papéis vitais no ciclo de nutrientes e dispersão de sementes. Sua escassez sugere forte pressão de caça e perda de habitat, mesmo dentro de áreas protegidas. 🎯

🔥 A região do Arco do desmatamento já perdeu milhões de hectares de floresta. Ainda assim, os dados revelam que as áreas protegidas conectadas a terras indígenas e florestas militares são essenciais para manter a biodiversidade e reduzir os impactos do desmatamento.

⚖️ Infelizmente, mais da metade do Parque do Cristalino está ameaçada por disputas judiciais impulsionadas por interesses do agronegócio. A revogação dessa proteção pode representar um golpe fatal à conservação da fauna na região. ⚖️

🌱 Defender essas áreas é também proteger os serviços ecológicos que sustentam o clima, a água e a vida — humana e não humana. A conservação da Amazônia depende de florestas vivas e conectadas. 🌎

📚 Veja mais em:
Melo‐Dias, M. et al. (2025). Surviving in the Amazon Arc of Deforestation: Richness
and Defaunation of Mammals in Priority- Protected Areas of
the Brazilian Midwest. Austral Ecology. https://doi.org/10.1111/aec.70088

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