👩🏽🔬 Pesquisadores do Smithsonian Tropical Research Institute (STRI) e colaboradores fizeram uma descoberta alarmante: em 2025, pela primeira vez em pelo menos quatro décadas, a ressurgência costeira sazonal que normalmente ocorre entre janeiro e abril no Golfo do Panamá simplesmente não aconteceu. 🌊🐟
🔬 Esse processo é vital: durante a estação seca, os ventos alísios sopram fortemente e fazem subir águas frias ❄️ e ricas em nutrientes 🌱 do fundo do oceano para a superfície. Esse “pulso” de nutrientes sustenta cadeias alimentares marinhas 🐠🦐 e alivia o estresse térmico nos recifes de coral 🪸, garantindo produtividade pesqueira e saúde ecológica.
🚨 Mas em 2025 tudo mudou: a queda típica de temperatura foi menor 🌡️, os nutrientes não emergiram e os picos de produtividade simplesmente não vieram. Sem essa renovação natural, os recifes de coral ficaram mais vulneráveis ao calor extremo 🔥, e a pesca artesanal e industrial perderam uma de suas maiores fontes de sustentação. ⚓🐡
🌬️ A explicação provável? Ventos alísios enfraquecidos, em grande parte pelo impacto das mudanças climáticas globais. Essa alteração pode ser apenas um prenúncio do que está por vir: instabilidade em processos oceânicos considerados estáveis por décadas.
🌍 As implicações são profundas:
⚖️ Sociais: ameaça à subsistência de comunidades costeiras dependentes da pesca.
🐚 Ecológicas: maior fragilidade de recifes de coral e cadeias alimentares marinhas.
💰 Econômicas: perdas no setor pesqueiro e turismo associado.
💡 Este achado reforça a urgência de ampliar o monitoramento climático e oceânico e de implementar políticas adaptativas que preparem populações e ecossistemas para mudanças rápidas e inesperadas.📡
📖 Para saber mais, consulte o estudo original:
Aaron O’Dea, Andrew J. Sellers, Carmen Pérez-Medina, Javier Pardo Díaz, Alexandra Guzmán Bloise, Christopher Pöhlker, Michał T. Chiliński, Hedy M. Aardema, Jonathan D. Cybulski, Lena Heins, Steven R. Paton, Hans A. Slagter, Ralf Schiebel, Gerald H. Haug. Unprecedented suppression of Panama’s Pacific upwelling in 2025. Proceedings of the National Academy of Sciences, 2025; 122 (36). DOI: 10.1073/pnas.2512056122
🔬 Esse processo é vital: durante a estação seca, os ventos alísios sopram fortemente e fazem subir águas frias ❄️ e ricas em nutrientes 🌱 do fundo do oceano para a superfície. Esse “pulso” de nutrientes sustenta cadeias alimentares marinhas 🐠🦐 e alivia o estresse térmico nos recifes de coral 🪸, garantindo produtividade pesqueira e saúde ecológica.
🚨 Mas em 2025 tudo mudou: a queda típica de temperatura foi menor 🌡️, os nutrientes não emergiram e os picos de produtividade simplesmente não vieram. Sem essa renovação natural, os recifes de coral ficaram mais vulneráveis ao calor extremo 🔥, e a pesca artesanal e industrial perderam uma de suas maiores fontes de sustentação. ⚓🐡
🌬️ A explicação provável? Ventos alísios enfraquecidos, em grande parte pelo impacto das mudanças climáticas globais. Essa alteração pode ser apenas um prenúncio do que está por vir: instabilidade em processos oceânicos considerados estáveis por décadas.
🌍 As implicações são profundas:
⚖️ Sociais: ameaça à subsistência de comunidades costeiras dependentes da pesca.
🐚 Ecológicas: maior fragilidade de recifes de coral e cadeias alimentares marinhas.
💰 Econômicas: perdas no setor pesqueiro e turismo associado.
💡 Este achado reforça a urgência de ampliar o monitoramento climático e oceânico e de implementar políticas adaptativas que preparem populações e ecossistemas para mudanças rápidas e inesperadas.📡
📖 Para saber mais, consulte o estudo original:
Aaron O’Dea, Andrew J. Sellers, Carmen Pérez-Medina, Javier Pardo Díaz, Alexandra Guzmán Bloise, Christopher Pöhlker, Michał T. Chiliński, Hedy M. Aardema, Jonathan D. Cybulski, Lena Heins, Steven R. Paton, Hans A. Slagter, Ralf Schiebel, Gerald H. Haug. Unprecedented suppression of Panama’s Pacific upwelling in 2025. Proceedings of the National Academy of Sciences, 2025; 122 (36). DOI: 10.1073/pnas.2512056122